Após a lipoaspiração, é comum que pacientes apresentem fibrose, aderências e irregularidades da pele. Essas queixas surgem principalmente quando a camada superficial de gordura é agredida — o que aumenta o risco de cicatrização irregular. Felizmente, técnicas avançadas de fisioterapia dermato-funcional, especialmente a Liberação Tecidual Funcional (LTF), oferecem excelentes resultados para recuperar a estética e funcionalidade da pele.
O que são fibrose e aderências?
A fibrose ocorre quando o processo de cicatrização se excede, gerando excesso de colágeno que endurece e restringe a mobilidade da pele. Já a aderência acontece quando a pele se “gruda” ao tecido subcutâneo, afetando sua elasticidade e aparência. Em resumo: quanto maior a aspiração da gordura, maior a agressão e maior o risco de complicações cutâneas.
Técnicas de tratamento eficazes
Liberação Tecidual Funcional (LTF)
A LTF é uma técnica manual que reorganiza o colágeno, melhora a elasticidade da pele e reduz nódulos e aderências. Estudos revelam que pacientes tratados com LTF apresentam melhora de 26% a 50% na fibrose em comparação à drenagem linfática tradicional.
Benefícios da LTF:
- Reduz a formação de fibrose
- Aumenta a flexibilidade dos tecidos
- Praticamente indolor e rápido
- Pode ser combinada com drenagem, ultrassom e carboxiterapia
Outras abordagens complementares
- Drenagem linfática manual (DLM): elimina edemas e acelera a recuperação
- Ultrassom terapêutico e Radiofrequência: suavizam fibroses e estimulam circulação
- Lipoenxertia ou preenchedores: corrigem depressões e irregularidades quando há flacidez cutânea
Protocolo ideal de tratamento pós‑lipoaspiração
- Avaliação precoce, ideal entre 3 e 7 dias após a cirurgia, para identificar sinais iniciais de fibrose.
- Início da LTF, preferencialmente nas fases inflamatória e proliferativa.
- Sessões semanais: geralmente entre 6 a 8 sessões, dependendo da gravidade atual.
- Combinação de técnicas: LTF associada à DLM, ultrassom ou laser, conforme necessidade individual.
- Monitoramento contínuo, evitando protocolos inadequados que podem causar recidiva ou assimetria.
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FAQs – Perguntas Frequentes sobre Fibrose Pós‑lipoaspiração
Em primeiro lugar, o excesso de aspiração das camadas subcutâneas, aliado à agressão do tecido superficial, favorece a produção desorganizada de colágeno. Como resultado, surgem aderências e irregularidades que comprometem o aspecto estético da pele.
De modo geral, não. A técnica é considerada indolor e bastante relaxante. Além disso, proporciona alívio imediato graças à melhora da circulação local e à liberação de tensões acumuladas nos tecidos.
Normalmente, os primeiros sinais de melhora são percebidos já nas sessões iniciais. Entretanto, para resultados mais completos e duradouros, recomenda-se um ciclo de tratamento com 6 a 8 sessões, dependendo da resposta individual.
Embora ambas as técnicas sejam eficazes, elas atuam de formas distintas. A LTF trabalha diretamente sobre as fibras de colágeno e as aderências, promovendo a reorganização tecidual. Por outro lado, a drenagem linfática tem como principal função eliminar líquidos acumulados e reduzir o inchaço. Quando combinadas, essas abordagens aceleram e potencializam o processo de recuperação pós-cirúrgico.
Conclusão
Uma recuperação eficaz após lipoaspiração vai além da cirurgia. O uso precoce e combinado de técnicas como LTF, DLM, ultrassom, e lipoenxertia oferece uma abordagem completa para tratar e prevenir fibrose, aderências e irregularidades da pele. Com um protocolo personalizado e supervisão especializada, é possível restaurar a aparência e funcionalidade da pele com segurança e qualidade.
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Obs.: Os resultados podem variar de acordo com o organismo de cada pessoa.
