O que é LTF?
A Liberação Tecidual Funcional (LTF) é uma técnica manual baseada nas terapias manuais da Fisioterapia, especialmente desenvolvida para o tratamento de fibroses e aderências formadas após traumas teciduais, como as cirurgias plásticas.
Além disso, durante o processo de cicatrização, o corpo aumenta a produção de fluido intersticial, um líquido que banha as células e participa das trocas metabólicas. Quando ocorre a formação de tecido cicatricial em excesso, há uma alteração na mobilidade e função dos tecidos, inclusive causando retenção de edema e desenvolvimento de fibroses.
Além disso, a LTF atua organizando essas fibras de colágeno desordenadas, devolvendo elasticidade, mobilidade e funcionalidade ao tecido.
Como Funciona a Técnica de LTF afinal?
O fisioterapeuta especializado aplica a técnica de LTF utilizando manobras manuais específicas, que exercem uma tensão contínua, progressiva e controlada sobre os tecidos afetados.
Durante a aplicação, o profissional atua diretamente nas camadas mais profundas da pele e da fáscia, reorganizando as fibras de colágeno que se formaram de maneira desordenada durante o processo de cicatrização.
De forma prática, as manobras da LTF promovem:
- Reorganização eficiente do colágeno cicatricial, tornando-o mais alinhado e funcional.
- Aumento imediato da elasticidade e da flexibilidade dos tecidos, melhorando tanto a estética quanto a mobilidade.
- Redução significativa de fibroses, nódulos e aderências, o que previne retrações, ondulações e desconfortos.
- Liberação do tecido preso, facilitando também a drenagem natural dos líquidos acumulados, acelerando a redução de inchaço e desconforto.
Resultado esperado:
Logo após as primeiras sessões, você percebe uma melhora expressiva na aparência da pele, no contorno da região tratada e na funcionalidade dos tecidos. Além disso, o procedimento proporciona mais leveza, bem-estar e conforto no pós-operatório.
Portanto, a LTF não só trata, mas também previne complicações, entregando resultados altamente satisfatórios tanto no aspecto estético quanto na recuperação funcional.
Indicação da LTF para Pós-operatório
Você pode — e deve — recorrer à Liberação Tecidual Funcional (LTF) sempre que deseja acelerar sua recuperação, prevenir ou tratar fibroses, aderências e irregularidades na pele após uma cirurgia.
Veja em quais situações a LTF é altamente indicada:
- Cirurgias plásticas, como lipoaspiração, abdominoplastia, mamoplastia, rinoplastia e lifting facial. A técnica ajuda a prevenir fibroses, amolece nódulos, solta aderências e melhora o contorno do corpo.
- Cirurgias ortopédicas, especialmente após procedimentos em joelhos, ombros, coluna, tornozelos e quadril. A LTF libera aderências que limitam a mobilidade e melhora a funcionalidade dos tecidos.
- Pós-cesárea, onde a técnica ajuda a soltar aderências internas, suavizar cicatrizes e prevenir retrações que podem gerar desconforto, dores pélvicas ou até alterações posturais no longo prazo.
- Tratamento de fibroses, aderências e cicatrizes antigas ou recentes, independentemente do tipo de cirurgia. A LTF restaura a maleabilidade dos tecidos, melhora o aspecto da pele e alivia dores e desconfortos causados pela tensão do colágeno desorganizado.
Portanto, se você realizou qualquer procedimento cirúrgico e deseja uma recuperação funcional, estética e mais confortável, a LTF é a escolha ideal.
Benefícios da LTF no Pós-operatório
- Reduz a formação de fibroses e aderências.
- Alivia o inchaço (edema).
- Melhora a circulação linfática e sanguínea.
- Recupera a flexibilidade da pele e dos tecidos.
- Diminui dores e desconfortos.
- Previne retrações e assimetrias na pele.
- Melhora o aspecto estético da cicatriz e da área operada.
Número de Sessões Recomendadas
- Em média, são indicadas 8 sessões, realizadas de 1 a 2 vezes por semana.
- O número exato pode variar conforme o organismo e o tipo de cirurgia realizada.
Tratamentos Combinados com a LTF
Para potencializar os resultados, a LTF pode ser associada, inclusive, a outros tratamentos:
- Drenagem Linfática: Ajuda a eliminar o excesso de líquido retido e toxinas, melhorando ainda mais o processo de recuperação.
- Ultrassom terapêutico: Auxilia no amolecimento das fibroses e na reorganização do colágeno.
- Carboxiterapia: Estimula a circulação e oxigenação do tecido cicatricial.
Por que Escolher a LTF no Pós-operatório?
- Procedimento indolor e não invasivo
- Resultados rápidos e seguros
- Prevenção de complicações estéticas
- Melhora significativa na qualidade de vida e conforto do paciente
FAQ – Perguntas Frequentes sobre LTF – Liberação Tecidual Funcional
Fibrose é o acúmulo excessivo de tecido cicatricial após uma cirurgia. Esse tecido, quando não tratado, forma aderências, retrações e até ondulações na pele, comprometendo tanto o resultado estético quanto a funcionalidade da região operada.
De forma alguma. Embora a LTF seja muito utilizada no pós-operatório de cirurgias plásticas, ela também é altamente eficaz após outros procedimentos cirúrgicos, como cesáreas, cirurgias ortopédicas, abdominoplastias, lipoaspirações e histerectomias, sempre que houver desenvolvimento de fibrose, aderências ou limitações teciduais.
Não. A técnica é totalmente indolor, além de ser extremamente confortável e relaxante. Na verdade, a maioria dos pacientes relata uma sensação de alívio imediato, graças à liberação das tensões e melhora da circulação nos tecidos afetados.
Os resultados são perceptíveis desde as primeiras sessões, com melhora evidente na maleabilidade dos tecidos, na dor, no desconforto e no aspecto da pele. Entretanto, a recuperação completa geralmente ocorre após cerca de 6 a 8 sessões, dependendo da extensão da fibrose e do tempo pós-cirúrgico.
Não. Na verdade, são tratamentos complementares e sinérgicos. Enquanto a drenagem linfática atua na eliminação de líquidos, toxinas e inchaço, a LTF age diretamente na liberação das aderências e reorganização das fibras de colágeno. Por isso, a combinação das duas técnicas acelera a recuperação e potencializa os resultados.
Conclusão
Em suma, a Liberação Tecidual Funcional (LTF) é uma técnica eficaz e segura para tratar as fibroses e aderências do pós-operatório, devolvendo elasticidade, mobilidade e conforto aos tecidos cicatrizados. Com o acompanhamento profissional adequado e a combinação de terapias complementares, o paciente pode, inclusive, obter uma recuperação mais rápida e com melhores resultados estéticos.
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Obs.: Os resultados podem variar de acordo com o organismo de cada paciente.