Queda capilar (alopécia): Eflúvio anágeno provocado por quimioterapia
Quando se descobre um câncer o objetivo do tratamento de quimioterapia é aumentar a expectativa de vida dos pacientes, mas quando se fala em quimioterapia o primeiro pensamento é: Será se vou ficar careca na quimioterapia?
É um momento devastador do ponto de vista psicológico. Esse efeito adverso agudo da queda capilar apresenta um impacto absurdo na qualidade de vida destes pacientes. Ao passo que alguns chegam a retardar ou até se recusar a tratar, em função dele e do risco de permanência da alopecia, mas nem todo tratamento causará a perda dos cabelos.
A alopecia associada à quimioterapia é tipicamente não cicatrizante e, portanto, reversível. No eflúvio anágeno o paciente perde o cabelo completamente, mas não tem dano no fio nem no bulbo piloso do cabelo, o que acontece é que o remédio da quimioterapia, induz todos os fios a caírem e depois eles nascem de novo normalmente, na maioria das vezes. No entanto, existem estudos que descrevem pacientes em terapia de longo prazo que desenvolveram alopecia cicatricial. Quando se usa a quimioterapia, associado a radioterapia para o tratamento de câncer no couro cabeludo pode ocorrer a alopecia cicatricial.
Segundo a Dra. Denise Lima biomédica da Clinica Fisioderme, “o bulbo capilar morre pela radiação e o cabelo não nasce mais naquela região. Dra. Denise ainda afirma que nesse momento difícil da vida de uma pessoa que descobre um câncer, é importante evitar qualquer agressão no couro cabeludo, como o uso de escovas, tinturas, alisamento e chapinhas. Pode ser indicado diversos tratamentos para acelerar a recuperação da queda dos cabelos.” A alopecia induzida pela quimioterapia é causada por efeito imediato na liberação e na destruição do folículo na fase anágena, em um processo denominado de distrofia do folículo capilar. A queda de cabelo normalmente começa em um período de 2 a 4 semanas após o início da quimioterapia, embora isso seja variável conforme as respostas individuais e o esquema quimioterápico. A capacidade dos agentes quimioterápicos em causar a perda de cabelo depende da via, da dose e do calendário de administração do fármaco. Durante a quimioterapia, dependendo da fase em que estiver o ciclo do cabelo, pode ocorrer quebra do mesmo no orifício folicular. Ainda, se a proliferação da matriz capilar for severamente inibida, o cabelo pode sair do bulbo, ocorrendo o processo conhecido como eflúvio anágeno.
Sobre os fármacos que induzem a queda capilar
A maioria dos agentes quimioterápicos são fármacos citotóxicos que afetam as células cancerígenas em proliferação que são células com alto índice mitótico. Por isso, de forma não intencional, eles atingem também células normais com índice de proliferação alto, como as células da matriz do cabelo e da medula óssea.
Como prevenir?
A prevenção da queda capilar durante a quimioterapia, ainda é um desafio, pois não existem medicações que diminuam esse efeito adverso. Muitas estratégias têm sido testadas para minimizar, entre as quais o resfriamento do couro cabeludo, que provou ser o mais eficaz.
Tratamento após a quimioterapia
Em pacientes que após a conclusão da quimioterapia tem um retardo de formação de novos fios principalmente nos primeiros 6 meses, a intervenção com ativos injetáveis, laser, PRP, ozonioterapia ou microagulhamento com ativos podem ser indicados. É importante marcar uma consulta de avaliação para melhor entender a alopecia após quimioterapia e melhor sugerir o tratamento.
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