Remoção de PMMA com associação do laser CO2 ultrapulsado e laser Diodo de fibra óptica: Com o objetivo de recuperar o volume perdido, vários materiais sintéticos estão sendo utilizados com o objetivo de formar microimplantes definitivos e recuperar o volume perdido do tecido subdérmico e tecido conjuntivo. São produtos que são injetados de efeitos permanentes.
Quando aparecem as complicações?
Segundo alguns autores, os produtos de preenchimento permanente não apresentam intensa reação de corpo estranho. Em alguns casos o tempo entre a injeção e a primeira reação de corpo estranho ocorre entre 6 a 24 meses, mas existem muitos relatos do surgimento de complicações após 10 anos de sua aplicação. A patogênese destas reações ainda é desconhecida.
Tipos de reações esperadas
Muitas vezes estes materiais causam efeitos colaterais imediatos ou tardios e que são difíceis de corrigir como migração, granulomas, reações alérgicas, podendo o seu uso ser cauteloso. De acordo com a Dra. Denise Lima, biomédica esteta especialista em laser, a escolha de uma linha de tratamento mais conservadora é a primeira escolha em muitos casos, devido aos maiores riscos de complicações em casos de cirurgia com lesão de estruturas nobres, como por exemplo dos ramos terminais do nervo facial. Outro problema de remover com bisturi e tesoura ou ressecar o nódulo ou granuloma é maior risco de irregularidades.
Tratamento para Remoção de PMMA
Na Clínica Fisioderme é utilizado o laser CO2 ultrapulsado associado ao laser Diodo de fibra óptica, oferecem entre as vantagens maior precisão, pouquíssimo sangramento e permite maior abordagem de áreas difíceis, quando tratado pelo método de dissecção convencional. O laser ainda oferece menor dano térmico de tecidos vizinhos.
O laser CO2 ultrapulsado remove o material preenchedor permanente por coagulação e vaporização e com visão direta devido seu aspecto esbranquiçado e visto a olho nu. A densidade de energia absorvida determina a ação direta do laser sobre o tecido fotovaporólise ou carbonização. O laser operou a um comprimento de onda no qual ocorreu a transformação da lesão sólida em vapor.
A técnica utilizada neste caso foi ablativa para remoção das lesões delimitadas e de vaporização foto seletiva nas lesões com limites imprecisos.
Já a remoção com laser diodo por uma fibra óptica é um procedimento realizado sob anestesia local e ambulatorial. O laser aquece, fragmenta e dissolve parcialmente o produto. Em seguida é drenado o líquido para o orifício.
Normalmente, não há cicatrizes nesse procedimento.
O resultado do tratamento depende de cada caso, podendo ser repetido após algum tempo.
Não existe até o momento um tratamento que promete remover totalmente o material, para este sério e difícil problema de remoção de PMMA, sendo o laser mais uma alternativa menos invasiva. Não um milagre. Por isso é importante uma consulta de avaliação para indicar o melhor tratamento.
Enfim, o uso do laser em remoção de produto permanente como PMMA, aqualift, silicone tem destaque em relação a remoção cirúrgica de ressecção com bisturi, por ter função ablativa e maior precisão do tecido e produto comprometido, preservando os tecidos sadios e nobres. O laser tem menor risco de cicatrizes, edema, equimoses e rápida recuperação, quando comparado ao método convencional.
O uso do laser CO2 ultrapulsado e o laser Diodo de fibra óptica no tratamento das complicações com biomateriais permanentes como o polimetilmetacrilato (PMMA), trata-se de mais uma opção no tratamento destas complicações estéticas e funcionais.
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