Na gestação a pele passa por um processo intenso de estiramento, devido suas propriedades elásticas, mas essa flexibilidade é limitada e a rápida extensão da pele semanalmente, pode desenvolver em mais de 70% das mulheres lesões conhecidas como estrias. Veja abaixo 7 fatores que contribuem para o desenvolvimento de estrias vermelhas na gestação.
Gradualmente as estrias podem ir se desenvolvendo e crescendo em comprimento, largura e a coloração pode mudar de arroxeada ou vermelha, para rosada e finaliza com o passar dos meses para cor perolada ou branca. As estrias, a medida que vão ficando antigas, também podem ficar ligeiramente deprimidas e com formas irregulares.
A biomédica esteta Dra. Denise Lima, diz que as estrias podem surgir principalmente por falta de hidratação durante o estiramento das fibras colágenas, sendo frequente no abdome, mamas, glúteos e coxa interna. Principalmente a partir do segundo trimestre gestacional essas estrias costumam ser avermelhadas e a região pode coçar muito! Depois do parto a colocação muda e passa a ser brancas. Na fase branca já ocorreu uma atrofia das fibras de colágeno e elastina.
Fatores que Contribuem para o Desenvolvimento de Estrias Vermelhas na Gestação
1 – Alterações hormonais durante a gestação:
Hormônios como o estrogênio, cortisol, relaxinas e outros, podem tornar as fibras elásticas da pele mais frágeis, facilitando o seu rompimento;
2 – Tendência familiar para formação de estrias:
Há um claro componente genético para formação de estrias. Pacientes que tem histórico familiar, o risco é maior de desenvolver estrias gestacionais.
3 – Idade da gestante:
Mulheres que são mais jovens, tem maior chance de desenvolver estrias do que pacientes entre 30-35 anos, pois a pele é mais firme, então apresenta maior risco de rompimento das fibras elásticas.
4 – Primeira gestação:
O risco de surgir estrias na primeira gestação é maior. Após uma primeira gestação a pele se encontra mais elástica e apta para distender-se novamente.
5 – Peso do feto:
Quanto maior a criança, maior o risco de desenvolver estrias. Em gravidez gemelar as chances são superiores.
6 – Ganho de peso na gestação:
A mãe que ganha muito peso na gravidez, pode aumentar a chance de desenvolver as estrias.
7 – Existência de estrias antes da gestação:
Mulheres que mostram propensa a desenvolver estrias, na adolescência pode ter maiores riscos de rompimento da pele.
Prevenção
A genética conta muito para o rompimento da pele, mas é importante durante todo o período gestacional abusar dos hidratantes específicos para prevenção de estrias ou o agravamento das anteriores. Outras medidas seriam evitar ganhos de peso excessivo, beber bastante líquidos, evitar banhos quentes e não coçar a pele de maneira vigorosa.
Tratamento
O tratamento no período gestacional não é recomendado. É necessário passar todo o período para começar os tratamentos das estrias. Estrias recentes terão melhor êxito no tratamento do que as antigas. Por isso é importante não esperar muito após o parto.
Os tratamentos mais indicados para puérperas seriam: Laser CO₂ Fracionado, Peeling de Cristal (Microdermoabrasão), Peeling Químico com ácidos, Carboxiterapia, Microagulhamento, Mesoterapia (Intradermoterapia), camuflagem com Micropigmentação, mas somente o profissional poderá indicar o melhor procedimento para o seu caso.
Agende sua Visita
Caso você está na fase pós-parto, é muito importante começar logo seu tratamento para obtenção de melhores resultados. Ligue (61) 3301.3530, chame no WhatsApp (61) 98183.0881 ou preencha o formulário ao lado e agende sua visita!
