
Você está com aumento da queda capilar diária? Está com relato de queda capilar com formação de bolo de cabelo na escova ou no ralo do banheiro? Sabia que o tratamento é fundamental para reduzir e parar a queda capilar.
Eflúvio telógeno é uma condição que se caracteriza pelo aumento da queda diária de fios de cabelo. O eflúvio se divide em dois tipos: agudo e crônico. São subtítulos que compartilham a queixa de queda aguda, mas são clinicamente distintos.
Realizando o tratamento correto sempre conseguimos auxiliar nossos pacientes. Portanto, o eflúvio telógeno tem tratamento. Basta dar o primeiro passo é procurar um profissional especializado. Para tratar corretamente o eflúvio telógeno é fundamental fazer uma boa avaliação e examinar o couro cabeludo com tricoscópio (aparelho para examinar o couro cabeludo). O correto diagnóstico da causa da queda de cabelo é fundamental. Também é essencial solicitar exames de sangue pra avaliar a condição de saúde do paciente e a presença de outras condições que possam gerar queda de cabelo.
Eflúvio telógeno agudo X Eflúvio telógeno crônico
Eflúvio telógeno agudo: sua causa está associada a algum evento que aconteceu três meses antes do início da queda. Isso porque o período de preparo para a queda dura de dois a três meses e os fios se desprendem ao final desse ciclo. Esses eventos, ou gatilhos, convertem um percentual maior de fios para a fase de queda. Sendo assim, ao invés de termos 100-120 fios caindo diariamente, temos 200-300 fios, dependendo do paciente e da causa do eflúvio. Os eventos mais associados à queda são: pós-parto, febre, infecção aguda, sinusite, pneumonia, gripe, dietas muito restritivas, doenças metabólicas ou infecciosas, cirurgias, especialmente a bariátrica, por conta da perda de sangue e do estresse metabólico, além do estresse. Algumas medicações também podem desencadear o problema. Tudo isso pode interferir na proporção dos fios na fase de queda. Em geral, 70% dos casos têm o agente descoberto. Já nos 30% restantes a causa acaba por não ser definida.
Eflúvio telógeno crônico: a fase na qual os fios caem muito, se assemelha à versão aguda. Porém, em longo prazo, é diferente. Há ciclos de aumento dos fios na fase de queda, de forma cíclica, uma ou duas vezes por ano, ou a cada dois anos, dependendo do paciente. Conforme o tempo passa, o paciente fica com o cabelo mais volumoso na base e menos volumoso no comprimento. O cabelo fica mais curto e com o “rabo de cavalo” mais fino. Se o paciente só tiver essa condição, não ficará com o cabelo ralo no couro cabeludo. Porém, seu problema pode estar associado a outras condições que causam rarefação dos fios. De qualquer forma, se perde muito volume e comprimento. O problema nem sempre tem causa definida, mas sabe-se que está associado a doenças autoimunes, dentre elas, a mais comum é a tireoidite de Hashimoto.
Sintomas
O principal sintoma é a queda aguda do cabelo, com aumento dos fios que caem dia a dia. Coceira no couro cabeludo, principalmente na região posterior, pode estar presente em alguns casos.
Tratamento
O eflúvio tem uma duração predeterminada de dois a quatro meses, caso não haja outra doença associada. Em geral o eflúvio já se resolve sozinho, mas se o paciente tem alguma condição associada, como alopecia androgenética (calvície) ou a alopecia senil (rarefação que surge após os 60 anos), em geral, costuma-se tratá-lo para que possa ter plena capacidade de recuperar o volume e o comprimento dos fios.
O tratamento pode ser indicado como uso de medicações injetáveis associado a plasma Rico em plaquetas, que são estimuladoras do crescimento capilar e podem ser associadas para acelerar esse processo de recuperação. Se o paciente for saudável, e sem doença prévia do couro cabeludo, terá plena capacidade de recuperação. O prognóstico em geral é bom.
A consulta é importante para descobrir algum fator que possa estar associado à queda, como na área alimentar, seja por uma deficiência de ferro ou vitaminas, ou em razão de dietas hiperproteicas, as quais temos visto mais pessoas aderindo a cada dia. O paciente precisa ser bem orientado para saber o que faz bem para seu metabolismo e ciclo capilar.
Prevenção
Não há prevenção para o eflúvio telógeno. Porém, há situações nas quais seu surgimento é esperado, como na fase do pós-parto, quando é comum ocorrer queda dos fios 2-3 meses após o parto. O mesmo vale para aqueles que passaram por cirurgia bariátrica ou por uma dieta emagrecedora. Eles precisam ser bem orientados para buscar ajuda assim que notarem a queda acentuada dos fios e obter orientação para a melhor conduta do caso.
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