Dra. Denise Lima fala sobre cigarro e riscos para a pele
Parar de fumar não é tarefa fácil, mas largar o cigarro será sempre a melhor opção para minimizar os riscos à saúde causados pelo fumo, lembrando que alguns danos serão irreversíveis, devido o DNA já ter alterado. Ao parar de fumar começa a reverter um pouco esse processo e voltar com o equilíbrio, mas alguns danos serão irreversíveis. Conheça os efeitos de cigarro e riscos para a pele
De acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tabagismo ativo e a exposição passiva à fumaça do cigarro estão associados ao desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças, incluindo vários tipos de câncer, doenças respiratórias e doenças cardiovasculares.
Mas além disso, o cigarro afeta a pele e também pode causar diversos danos a ela. Segundo dra Denise Lima, biomédica esteta e fisioterapeuta dermato-funcional da clinica Fisioderme, os principais impactos do tabagismo na pele estão associados ao envelhecimento cutâneo. Os pacientes que fumam tendem a ter uma função de grande destruição celular e com perda tecidual. Pacientes que fumam tendem a ficar com mais rugas, com a pele com pouco viço e poros mais dilatados. Um tom acinzentado da pele também pode ser observado ao ponto de saber que o paciente é fumante ao analisar a pele na primeira consulta”, explica a biomédica.
“Em alguns casos os problemas de acne da mulher adulta e rosácea podem ser observados e a hidradenite supurativa ou acne inversa, em pessoas que já possuem pode induzir o aceleramento da destruição celular, sendo uma doença que provoca lesões inflamatórias na pele, devido os agentes de radicais livres,” completa.
Um outro ponto importante é a circulação sanguínea, que também sofre prejuízos provocados pelo cigarro. O hábito de fumar pode causar uma diminuição da espessura dos vasos, que é chamada tecnicamente de vasoconstrição. É por meio do fluxo sanguíneo que substâncias importantes, inclusive o oxigênio, são transportadas para órgãos e tecidos. Acontece que, com o vaso mais estreito, há um fluxo menor de sangue.
Além da pele, fumar tem sido associado a vários distúrbios do cabelo e das unhas. Unhas ficam com coloração amarelada e mais fracas. O cigarro prejudica a circulação sanguínea e, consequentemente, a oxigenação e aporte de nutrientes de tecidos periféricos, incluindo a pele, unhas e cabelo. As substâncias tóxicas do cigarro também levam a um quadro altamente inflamatório, provocando alopecia com queda do cabelo e afinamento dos fios. A nicotina ainda pode sensibilizar a região com irritação e desenvolver dermatite seborreica, explica a Dra. Denise Lima biomédica da Clinica Fisioderme .
Enfim, não importa a forma que o tabaco é consumido, as pessoas precisam se conscientizar que fumar não é um hábito saudável. “Fuja do tabaco, seja ele na forma de cigarro tradicional ou dos cigarros eletrônicos, que também possuem substâncias tóxicas além da nicotina”, ressaltou.
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