Descubra tudo sobre Seroma em Brasília DF / Candangolândia / Asa Sul
Uma das complicações cirúrgicas que pode ocorrer é o aparecimento do seroma. É uma condição muito comum em cirurgias, que pode deixar muitos pacientes ansiosos. O seroma é um acúmulo anormal de um fluido, de composição de plasma sanguíneo, mais translucido. Está coleção aparece abaixo da pele e pode ser drenada com punções. Este acúmulo de líquido é mais comum após cirurgias em que houve corte e manipulação da pele e do tecido gorduroso, como após cirurgias plásticas.
Quanto tempo dura o seroma?
Um seroma pequeno pode durar entre 2 a 3 semanas para ser reabsorvido naturalmente. No entanto, o tempo varia de acordo com a quantidade de líquido acumulado, o tipo de tecidos afetados e as possíveis complicações. Pode ter seromas que demoram mais tempo e seja necessário realizar a punção com uma seringa para retirar o liquido e permitir a cicatrização.
Porque ocorre o seroma?
Drenagem linfática insuficiente. Na cirurgia a linfa é danificada, impedindo que seja drenado adequadamente. Dessa forma, ocorre o acúmulo de fluido e, consequentemente, à formação de seroma.
- Trauma cirúrgico: no trauma cirúrgico ocorre dano tecidual que cria um espaço que pode acumular o fluido.
- Tensão nas incisões: tensão excessiva pode dificultar o fechamento adequado dos vasos sanguíneos, permitindo o vazamento e acúmulo de fluido.
- Mobilização excessiva do local: a movimentação intensa do local operado aumenta o risco de lesão e acúmulo de fluido na região, ou seja, pode predispor ao surgimento de seromas.
- Infecção: Embora essa bolsa de líquido não seja uma infecção em si, ele pode ocorrer em conjunto com uma infecção em algumas situações.
- Falta que compressão no pós-operatório: A pressão positiva que as cintas proporcionam, ativa o sistema linfático a reduzir o acumulo de líquidos.
Sintomas
- Saída de líquido claro ou transparente;
- Inchaço local;
- Flutuação da pele no local;
- Dor ou desconforto na região;
- Sensação de peso ou pressão na região;
- Vermelhidão ou calor na pele sobre a área inchada.
Tratamentos do seroma
Seromas leves: sem intervenção.
Em alguns casos, esse acúmulo de líquido pode ser leve e resolver-se por conta própria. Nesses casos, o profisisonal pode optar por observar o progresso, mas recomendar repouso e monitoramento cuidadoso dos sintomas.
Seroma visível: punção do seroma e bandagem
Quando a bolsa de fluido é mais significativa, o profissional pode optar por realizar uma drenagem aspirativa. Nesse procedimento, uma agulha retira o líquido que acumulou. Apesar de parecer complexo, esse procedimento é geralmente simples, podendo inclusive ser feito no consultório. O uso de cintas/bandagem ou bermudas de compressão, podem ajudar a reduzir o acúmulo de fluido e promover a reabsorção do seroma. Geralmente é usado uma abordagem em conjunto com a drenagem aspirativa. Dependendo do seroma, pode ser necessária a aplicação de ativos injetáveis ou colocação de drenos. A ultracavitação também é um método que pode ser utilizado, pois se baseia em um ultrassom de alta potência, que são capazes de atingir a região a ser tratada e formar reações que estimulam a eliminação do líquido.
O que dra Denise Lima, biomédica e fisioterapeuta diz sobre o seroma?
Dra. Denise lima explica que, o uso da compressão no pós-operatório ajuda muito a reduzir o seroma. A cinta ou bandagem de compressão, produz uma pressão positiva que visa reduzir o chamado espaço morto entre os tecidos, minimizando as chances de uma complicação. Além disso, elas mantêm a região estabilizada e os tecidos que precisam colar novamente em contato um com o outro. Portanto, elas aceleram a aderência e o processo de cicatrização.
Prevenção do seroma
Pessoas que têm predisposição e histórico anterior de seroma têm um risco maior de voltar a desenvolver a complicação em qualquer tipo de cirurgia futura. Embora nem sempre seja possível evitar o desenvolvimento dessa bolsa de líquido, aqui estão algumas medidas que podem ajudar a minimizar o risco: Seguir as orientações Pós-Operatórias: é fundamental seguir rigorosamente as instruções pós-operatórias. Isso inclui repouso, uso adequado de curativos ou roupas de compressão, e evitar atividades que possam aumentar a pressão na área cirúrgica. Fumar pode afetar negativamente o processo de cicatrização e aumentar o risco de complicações pós-cirúrgicas. Na clínica Fisioderme temos o tratamento ideal para pacientes de pós-operatório e que estão com seroma. Ligue e agende sua consulta de avaliação.
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