
O câncer de pele é uma condição séria que afeta milhões de pessoas todos os anos. Felizmente, a medicina avança e oferece novas alternativas de tratamento, como o laser fracionado não ablativo, que tem mostrado resultados impressionantes na redução das recidivas. Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre essa inovação.
O que é o câncer de pele?
O câncer de pele é causado pelo crescimento descontrolado e anormal das células cutâneas. De acordo com a camada da pele atingida, são identificados diferentes tipos da doença. Entre os mais comuns estão o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o temido melanoma, considerado o mais agressivo.
Quais são os principais tipos de câncer de pele?
01. Carcinoma Basocelular (CBC)
O CBC é o tipo mais frequente. Surge geralmente em áreas expostas ao sol, como rosto e pescoço. Sua taxa de cura é alta quando diagnosticado precocemente.
02. Carcinoma Espinocelular (CEC)
O CEC afeta as células escamosas da pele. Assim como o CBC, aparece mais nas regiões expostas ao sol, porém com maior risco de disseminação.
03. Melanoma
O melanoma é o tipo mais letal. Ele se apresenta como pintas que mudam de cor, formato ou tamanho. A detecção precoce é essencial para um tratamento eficaz.
Quais são os sintomas do câncer de pele?
Identificar precocemente os sintomas do câncer de pele é fundamental para o sucesso do tratamento. Por isso, fique atento aos sinais de alerta mais comuns:
- Lesão elevada, avermelhada ou multicolorida, com uma crosta central e que sangra com facilidade;
- Pintas ou manchas que mudam de cor, formato ou tamanho ao longo do tempo;
- Feridas que não cicatrizam, apresentam coceira persistente, formam crostas ou até mesmo sangram repetidamente.
Além disso, uma ferramenta muito útil na detecção precoce é a Regra do ABCDE, que analisa cinco características essenciais nas lesões de pele:
Critério | Lesão Maligna | Lesão Benigna |
---|---|---|
Assimetria | Formato irregular | Formato simétrico |
Borda | Irregular, com recortes | Lisa e regular |
Cor | Dois ou mais tons | Cor única e homogênea |
Dimensão | Superior a 6 mm | Inferior a 6 mm |
Evolução | Crescimento ou alteração de cor | Estável ao longo do tempo |
Portanto, ao notar qualquer uma dessas alterações, procure imediatamente um dermatologista. Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores as chances de cura.
Como prevenir o câncer de pele?
Sem dúvida, a melhor forma de combater o câncer de pele é a prevenção diária. Afinal, proteger a pele contra os danos solares pode reduzir significativamente o risco de desenvolver a doença. Confira abaixo algumas recomendações essenciais:
- Use acessórios de proteção, como chapéus, bonés e óculos escuros, principalmente em dias de forte exposição solar;
- Opte por roupas com proteção UV, principalmente se você passar longos períodos ao ar livre;
- Evite a exposição ao sol entre 10h e 16h, horário em que a radiação ultravioleta atinge os níveis mais elevados;
- Aplique protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados, e reaplique o produto a cada 2 horas, especialmente após contato com água ou suor;
- Observe sua pele regularmente, prestando atenção a novas manchas ou alterações em sinais existentes;
- Consulte um dermatologista pelo menos uma vez ao ano, ou sempre que notar qualquer mudança suspeita.
Além disso, se você adotar hábitos de proteção desde a infância, conseguirá evitar os danos acumulativos que o sol causa ao longo dos anos.
Em resumo, cuidar da sua pele no dia a dia é o caminho mais seguro para reduzir os riscos do câncer de pele.
Quais são os tratamentos tradicionais para câncer de pele?
Entre os procedimentos mais comuns estão:
Tipo de Tratamento | Descrição |
---|---|
Cirurgia de remoção simples | Retirada da lesão com margem de segurança |
Cirurgia de Mohs | Técnica delicada que preserva mais tecido saudável |
Excisão tangencial | Raspagem da área afetada |
Eletro-curetagem | Retirada da lesão com corrente elétrica |
Laser tradicional | Método mais conservador |
O que é o Laser Fracionado Não Ablativo?
Como o laser fracionado não ablativo age na pele?
Esse laser utiliza calor de forma fracionada, estimulando a renovação celular sem remover a camada superficial da pele. Com isso, há mínima agressão ao tecido saudável e uma recuperação mais rápida.
Além disso, ele é conhecido por tratar manchas, cicatrizes e sinais de envelhecimento, e agora ganha destaque também no combate ao câncer de pele não melanoma.
Laser Fracionado Não Ablativo ou Cirurgia Tradicional: qual é melhor?
Pesquisas recentes mostraram que, enquanto a cirurgia tradicional apresentava índices de recidiva de até 50% em 5 anos, o tratamento com laser reduziu esse número em mais da metade.
Além disso, os pacientes relataram:
- Menos dor pós-tratamento
- Menor risco de cicatrizes
- Melhora na qualidade da pele tratada
Essa abordagem pode ser indicada especialmente para pessoas com múltiplas lesões pré-cancerosas ou com histórico de recidiva.
Como são os resultados antes e depois do laser?
Os resultados costumam ser notados em poucos meses. Após 6 meses de tratamento, os pacientes apresentaram pele visivelmente mais saudável e com menos lesões suspeitas.
Antes e Depois

FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Tratamento de Câncer de Pele com Laser Fracionado Não Ablativo
É uma tecnologia que usa calor para estimular a renovação da pele sem causar remoção da camada superficial. Ele ajuda a eliminar células pré-cancerígenas e melhora a textura da pele.
Principalmente lesões superficiais como ceratose actínica e alguns casos de carcinoma basocelular superficial, sempre com acompanhamento médico.
Não. O laser é indicado para casos iniciais ou como tratamento adjuvante. Tumores profundos ainda requerem cirurgia.
– Recuperação rápida
– Menor risco de cicatriz
– Redução de lesões pré-cancerosas
– Melhora estética da pele
Em média, são indicadas 3 a 5 sessões, dependendo da extensão das lesões e da avaliação médica.
Os efeitos colaterais são mínimos, geralmente limitados a vermelhidão temporária e leve inchaço na área tratada.
Conclusão
O avanço no tratamento do câncer de pele com laser fracionado não ablativo representa uma grande inovação. Ele oferece uma alternativa menos invasiva, com excelente resposta clínica e redução significativa na taxa de recidiva. Converse com seu dermatologista e avalie se este método é adequado para o seu caso.
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Obs.: Os resultados podem variar de acordo com o organismo de cada pessoa.